LA VOGLIA D'AMARE - FILIPPO SORCINELLI
LA VOGLIA D'AMARE - FILIPPO SORCINELLI
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LA VOGLIA D'AMARE - FILIPPO SORCINELLI
..é como procurar espaços numa mão
Nos quadrados pastosos da solidão vermelha
Nas chaves de um amor transformado na noite,
nas pedras que mancham a vida,
neste alcatrão polido a pés descalços.
Porque a pele se evaporou
Num fumo azul
E numa lua que move um mar
que chora.
Quando o sol se põe e o calor do dia dá lugar à frescura da noite, a atmosfera enche-se de uma energia com sabor a mistério.
As luzes da cidade acendem-se, mas as aventuras e a excitação estão longe delas... procuramo-las caminhando à beira-mar, onde as silhuetas são indefinidas e só sentimos o mar e alguns carros ao longe.
O tempo passa, e a noite de verão convida-nos a perdermo-nos e a deixar-nos levar, a fundir-nos no alcatrão de uma rua recentemente renovada ao lado.
Tudo se torna possível sob os reflexos da lua, sentados a observar uma paisagem indefinida que muda do preto ao azul.
São paixões de todos, para todos, de um minuto ou de uma noite inteira... aquelas que ficam para sempre fixadas, para o gole habitual de memória.
